quarta-feira, 6 de maio de 2020

Hepathya

O poema abaixo foi um poema que me deu muita satisfação em escrevê-lo. Minha inspiração foi o filme Alexandria com a belíssima e talentosa atriz Rachel Weiss. Pesquisando a história de Hepathya descobri que foi uma figura muito além de seu tempo e que, os escritos de sua obra se foram juntos com a biblioteca de Alexandria. Este poema foi publicado na revista de filosofia Alegrar e consta na última página do periódico.

Estudos perfeitos em tempos difíceis,
Ideias ilógicas por medos e dogmas,
Santos malucos e Deuses incríveis,
Filósofos poucos, batalhas e normas.

Geométricas formas de eras passadas,
Arquivos secretos de bibliotecas perdidas,
Escritos guardados de Alexandrinas amadas,
Teorias ousadas de figuras caídas.

Sábias palavras de mulheres pensantes,
Conselhos partidos de almas simétricas,
Circulares elipses de teses errantes,
Teorias caladas por crenças herméticas.

Hepáticas múmias, as Helenas elípticas,
Mutiladas maneiras de mentes robóticas
Cristãs, judias, pagãs... vadias acríticas,
Frágeis objetos às futuras neuróticas.

Amores, amigos, ministros e Orestes,
Homens ouvintes e alunos sonhantes
Ferinos escravos e cuidados sem vestes
Feitos heróis, de Hepathya, os amantes!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário